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O PÊNDULO EGÍPCIO

Conhecemos o Pêndulo Egípcio no livro Física micro vibratória e forças invisíveis de André de Belizal publicado em 1965.
Vamos lá ao texto fantasioso de Belizal. Final do texto: Em conclusão constatamos que este antigo pêndulo egípcio possuía propriedades espantosas certamente saídas de uma fórmula secreta detida pela civilização faraônica, herdeira muito provável de seus distantes antepassados, os Atlantes.
Desta fórmula secreta, procuramos descobrir o mistério, mas este torna-se de mais em mais perturbador.
De fato encontramos um amuleto cujo desenho e descrição se parecem em todos os pontos ao pêndulo egípcio. Trata-se do “ceptro do papiro” que, no antigo Egito parece ter sido o símbolo de várias formas de vida.
Dois capítulos do Livro dos Mortos lhe são consagrados inteiramente.
Comentário cortês acerca do texto: bebeu...

É certo que os egípcios misturavam técnica (ciência), religião e magia num mingau cultural às vezes de difícil entendimento. Mas no caso presente porque colocariam até nove ouadj entre as faixas de uma múmia no meio de outros tradicionais amuletos. – Pra fazer radiestesia no além, nos diria Belizal.
Os egípcios nunca praticaram radiestesia, muito menos com pêndulo. Talvez uns mil anos mais tarde os romanos, esses sim a praticavam com vareta, a virgula divina – bastão ou pauzinho divinatório. O pêndulo como instrumento radiestésico só começou a ser utilizado após as demonstrações do médico Antoine Clément Gerboin em 1798.
O pêndulo egípcio é na origem um amuleto – ouadj é seu nome. Era o ceptro das deusas. Seu nome: o verde profundo, representação de um talo de papiro, simbolizando o poder e a eterna juventude. Tem um furo no topo para passar um fio e usar pendurado no pescoço.

A adição do lastro de chumbo (pequenas bolinhas de chumbo para uso em armas de caça) visa aproximar o peso da reprodução à do original em grés. Os famosos 22 gramas. Se a nossa réplica fosse feita de isopor (demasiado leve) ou de ferro maciço (demasiado pesado) não teria uma reação dinâmica semelhante ao de grés. Mas com o peso próprio de uma madeira dura funciona tão bem quanto o tradicional (chumbado).
Tem ouadj dos mais variados tamanhos feitos de pedra verde ou de cerâmica. Aquele que fazia parte da coleção de Belizal era de cerâmica e pesava aproximadamente 22 gramas.
O meu há muito que lhe tirei o lastro de chumbo e preenchi o furo com palitos de madeira. Nunca ninguém percebeu a diferença.
A relação massa / peso varia conforme o material.

Tem gente que sacode o pêndulo feito maraca para “limpá-lo”, - contradição, ele não se satura devido à forma. E dão muito valor ao lastro de chumbo. São os plumbium maníacos.
Contudo as qualidades do pêndulo são reais. Graças à forma sintoniza-se com mais de uma harmônica do objeto mensurado, e isso conforme o caso pode fazer diferença.

E aí António onde achar um egípcio segundo os conformes?
(Vale dos Reis II no Instituto Mahat), só lá. Comprou outro vai se arrepender.

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